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  TATAMIRÔ GRUPO DE POESIA

POESIA SONORA “XAPIRI/CURUOCANGÔ: PORQUE “O AMANHÃ NÃO ESTÁ À VENDA”

O pensador e escritor indígena Ailton Krenak, em seu recente livro publicado pela Editora Companhia das Letras, intitulado “A Vida não é útil", afirma poderosamente que “(...)A vida é esse atravessamento do organismo vivo do planeta numa dimensão imaterial. Em vez de ficarmos pensando no organismo da Terra respirando, o que é muito difícil, pensemos na vida atravessando montanhas, galerias, rios, florestas.   A vida que a gente banalizou, que as pessoas nem sabem o que é e pensam que é só uma palavra. Assim como existem as palavras “vento”, “fogo”, “água”, as pessoas acham que pode haver a palavra “vida”, mas não. A vida é transcendência, está para além do dicionário, não tem uma definição.” (p.15) Pensamos e acreditamos que uma das formas mais potentes de “tocar a vida tudo em volta”, de chegar perto de sua intangibilidade e transcendência (transcendência imanência, pra usar de um oxímoro) é, sem dúvida, através da Poesia. Há 12 anos fazemos isto, investimo-nos desta tarefa de ir

PALAV(ARMA)DURA

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PALAVR(ARMA)DURA - Poesia Sonora do Tatamirô Grupo de Poesia. Apresentação no Projeto Projeção Cultural no Meio do Mundo - Estação Lunar, em 07/12/2017, às 22h30mim, na praia da Fazendinha, em Macapá (AP).

Jiddu Saldanha, Herbert Emanuel e Leo Lobos na contraluz!

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Comemorando 10 anos de existência, o poema "Cidade à Contraluz" vira livro alternativo depois de ser filmado com a participação da atriz Renata Andrade e fotografia de Pedro Campos, com uma equipe formada pela escola de cinema Darcy Ribeiro. Foto - Divulgação. Escrito em 2007, como uma forma de homenagear a inesquecível diretora teatral Zeniude Pereira, conhecida como Niudes, o poema "Cidade à Contraluz" fecha o ano de 2017, completando seus 10 anos de existência. Foi escrito à quatro mãos, por Jiddu Saldanha e Herbert Emanuel e ganhou, no ano de seu décimo aniversário uma publicação alternativa pelo selo Camarada García. Com a edição esgotada, o livro passou a circular como um "nanico" adorado pelos fãs dos poetas, que já haviam lançado, em 2005, o raríssimo e festejado livro "Do Crepúsculo ao Outro Dia". O Mistério por trás do livro "Cidade à Contraluz" já viveu de tudo, como uma tradução "pirata" que surgiu pela i

CIDADE À CONTRALUZ, o curta-metragem

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O poema “Cidade à Contraluz” escrito a quatro mãos pelos poetas Herbert Emanuel (AP) e Jiddu Saldanha (PR) ganha versão para o cinema no curta homônimo dirigido pelo poeta e também cineasta Jiddu Saldanha, em parceria com  Escola de Cinema Darcy Ribeiro e o Grupo Teatro Trupiniquim, ambos do Rio de Janeiro. “Cidade à Contraluz” é filme do projeto Cinema Possível que integra a linguagem do cinema à literatura, ao teatro e às artes visuais. Finalizado em 2014, o curta-metragem será exibido, em Macapá, compondo a Mostra Quintessência da 13ª edição do FIM (Festival Imagem-Movimento), em 07/12/2016, às 19h, no Centro de Difusão Cultural João Batista de Azevedo Picanço (Av. FAB, 86, Centro) .  Para o poeta do Amapá, Herbert Emanuel Oliveira, o filme é uma extensão da palavra poética: “nos causa uma alegria radiante ver um poema que pensamos com palavras se materializar, também, como imagem-movimento; com certeza, acrescenta uma potência a mais, uma extensão  vigorosa à parceria. Out

Macapá, rumo às coisas infinitas

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A cidade não existe apenas concretamente com seus prédios, praças, avenidas, monumentos, ruas; uma cidade também é sonhada, construída por desejos, pelo imaginário de seus habitantes, artistas, escritores. E, muitas vezes, essa cidade inventada é mais real e pulsante. Quando menos se espera, ela se revela em seus interstícios oníricos por intermédio de uma música, um poema, uma narrativa. É o que a crônica "Infinitozinho" de Heluana Quintas e as colagens das também artistas Tamy Oliveira e Thayse Panda nos proporcionam. Desta forma, o Tatamirô Grupo de Poesia vem celebrar os 258 de nossa cidade. Macapá nos faz sentir como habitantes de um pequeno infinito em que o ponto de partida se confunde com o ponto de chegada. Assim como nós, cada ser nomeado no texto já é um infinito em si mesmo, e esta imagem se expande ainda mais se pensarmos que toda escrita (quando literária) é interminável.    Crônica: Heluana Quintas Colagens: T

A INSUSTENTÁVEL LEVEZA DO AMOR

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por herbert emanuel " Constatar o Insuportável: esse grito  serve para alguma coisa: ao me significar que é preciso sair disso, de qualquer maneira, instalo em mim o teatro marcial da Decisão, da Ação, da Saída ."                                        Roland Barthes, Fragmentos de um Discurso Amoroso I - ÍNVIOS SIGNOS DO AMOR:  À MANEIRA DE ROLAND BARTHES No livro de Milan Kundera, “A Insustentável Leveza do Ser”, a personagem Teresa não suportando mais a situação de infidelidade de Tomás, decide partir deixando-lhe um bilhete no qual revela não ser suficientemente forte para aceitar (suportar, sustentar) a leveza do seu (dele) amor. Amar pesadamente (como Teresa) nos torna fracos, suscetíveis a tudo, frágeis; ficamos à mercê do outro, do que ele faz, do que ele diz, do que ele não faz, não diz. Sempre ele, sempre! Somos raptados (Barthes) , capturados, aprisionados pelo outro, pela sua imagem (a imagem do amor), ainda que sejamos nós (eu), o sujeito